sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Manta de retalhos à vista!...

Ontem quando resolvi deitar mãos à obra, abri o saco de retalhos e encontrei um trabalho mais adiantado do que eu imaginava, além de muito mais retalhos já cortados e prontos a saltarem para a coberta projetada.
Esta futura coberta de retalhos, com centro simétrico já estava neste ponto:
 Depois comecei a separar os quadrados e tiras já cortados e encontrei imensos...
Alguns de cores mimosas e com motivos infantis foram colocados de parte, para futuro trabalho.
 
 Ainda estavam guardados os cartões que serviram de molde aos retalhos cortados e a cortar com a tesoura elétrica. 
Mas, finalmente, eu abrira o kit de patchwork & quilting!!!
A 1ª. experiência foi a acertar alguns retalhos já unidos e a cortar outros já utilizando a régua e a malvadinha da lâmina circular.
Adivinham por que chamei "malvadinha"?
Pois... não foi ontem, mas hoje, a enxotar uns fios da placa de corte toquei - olhem que só toquei - nessa pecinha amarela... e fiz um ligeiro golpe no dedo anelar direito. Insignificante, mas teve de levar um pensinho e uma dedeira para eu continuar a tarefa de corte destinada ao dia de hoje.
 E eu avisei alguém... " cuidado com os dedos! "... mas eu sou assim!!!
Voltando aos retalhos: vou ter de acabar esta coberta e ainda me sobram imenos tecidos, alguns maiores, que eu talvez nem os corte. Mas a revista que acompanhava o kit traz alguns modelos tentadores, além de outros que tenho visto na net.
Agora vamos abrir a máquina de costura. Por cima estão as orquídeas a abrir...
 
... e desviando a cortina, a belíssima vista que tenho da cidade:
a Torre da Universidade de Coimbra... e sol... muito sol no inverno, 
quando não chove!...
 
 Retiradas as orquídeas de cima da máquina de costura e colocadas ao lado da fotografia da Teresinha com 10 anos, segurando nos braços um raminho de flores da quinta dos Açores...
 
... mostro a máquina que o meu pai ofereceu à minha mãe nos anos 60.
A minha mãe tinha a outra e não quis ir aprender a manejar esta.
 Lá fui eu, com 15 anos durante uma semana aprender a costurar!...
Eu já sabia costurar, e a máquina trazia livro de instruções!
 Na altura fiz coisas engraçadas e apliquei muitos pontos em peças do meu enxoval.
Ainda hoje gosto de utilizar pontinhos, mas nunca me ajeitei a bordar!
Preferi sempre os bordados manuais.
Aproveitei para coser uns retalhinhos e um dia destes a coberta ficará pronta. 
 Mas costurar provoca-me dores nas costas, por isso é tarefa que não posso executar durante muito tempo seguido. 
Há que variar!
Agora vou estender as pernas e ver TV.
UM ABRAÇO




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Várias blusas / pulôveres de tricô

O meu neto Hugo, com o pulôver que foi feito há alguns anos, para a mãe, minha filha mais nova!
Foi um dos meus primeiros trabalhos feitos na máquina de tricotar e depois bordei o cão deitado na cesta.
A minha neta Beatriz, irmã do Hugo, também quis posar com a camisola que a avó lhe fez há dias. A textura dos fios não é igual... resultado: o rosa escuro encolheu um pouco na lavagem! Isto significa que o lindo botão ao lado do B irá passar para uma peça decente!!! Por sorte as mangas tinham ficado um pouco compridas; agora estão na medida certa!!!
Há dias fomos passear com a neta mais velha, Maria Teresa,
 usando o casaco que ela cobiçou... e levou! Realmente fica-lhe muito melhor do que na avó! 
E garanto que foi um pouco difícil conseguir fotografar
a linda mocinha de 18 anos!...
A mãezinha desta minha neta, a minha filha mais velha, também cobiça coisas minhas, antigas,  como esta blusa tricotada na máquina, com jacard.
A seguinte foi feita à mão, para a própria, há uns anos.
A seguir mostro trabalhos muito antigos, pouco nítidos por falta de qualidade das 
fotos das fotos... 
Que saudades do tempo em que eu fazia tantas coisas tão depressa!...
Uma blusa que me ficava tão bem!... Pudera!...
E a seguinte, tricotada na máquina e bordada depois... exibida na Lagoa das Furnas,
no século passado!...
A que está por baixo do casaco branco era muito bonita...
e aqui estávamos empoleirados, nos Açores, também no século anterior!...
E eis que apareceu a revista de onde copiei um casaco, há 30 e tal anos!
Este, que mostrei em 2009, foi o que eu fiz.
Alguém me pediu a receita, mas terá de fazer a olho... 
porque a revista apareceu, mas a receita não!
São modelos antigos, mas talvez alguém se queira inspirar.
UM ABRAÇO






sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Kit para PATCHWORK & QUILTING

Digamos que a responsável por este post é a nossa amiga
Sempre tão enérgica, com tantas ideias boas, com tão bom gosto, acaba por me entusiasmar a fazer coisas que eu, sem ela, não teria coragem sequer de pensar em iniciar!
Quando nos mostrou, há dias, o bonito trabalho de patchwork, vi que usava material bem adequado e, para mim,  até sofisticado...
pois eu já tinha feito algumas mantas de retalhos (sem usar a técnica do quilting) e apenas tinha usado cartões recortados e a minha velhinha tesoura elétrica, ainda operacional e em ótimo estado de conservação, apesar dos seus 40 e tal anos!
A Nina, sempre gentil e pronta a ajudar, deu-me ideias para a aquisição deste kit:
 Ontem, na baixa de Coimbra, acabei comprando este material, que hoje ainda está intacto, por falta de tempo para lhe tocar!...

"Cesse tudo o que a Musa antiga canta, 
Que outro valor mais alto se alevanta!"

Espero, num dia não muito distante, sentar-me e começar a fazer qualquer coisa com estes retalhinhos a que também não resisti!...
Ainda tenho muitos pedaços de tecidos, talvez suficientes para uma manta, mas agora irei dedicar-me a trabalhos mais pequenos, adequados à minha idade e paciência!
Ah! E para isso irei precisar de alguém que me passe TPC 
(trabalhos para casa)!
E quem é esse alguém?
Exatamente: a nossa amiga Nina!!!
AQUI mostro uma das mantas grandes que fiz. 
Esta está em Quiaios, no nosso pequeno T1.
Levou manta acrílica fina entre os retalhos e o forro, mas não apliquei pespontos/quilting
Obrigada, Nina, boa amiga!
UM ABRAÇO

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Malassadas - como tender e fritar

Nos Açores, na época do carnaval, fazem-se e comem-se malassadas!... 
Como eu sou uma açoriana de Coimbra... tinha de as fazer por estes dias.
Fi-las hoje, não só por ser tempo de carnaval, mas também porque gostamos.
Achei que o post da receita estava incompleto, 
por isso hoje resolvi mostrar como se tendem e fritam. 
Têm de ficar assim com este aspeto, com uma espécie de membrana no centro, 
de contrário não são verdadeiras malassadas!!!...
dei a receita e mostrei como ficaram. 
Algumas levaram abóbora cozida e escorrida, a lembrar as filhoses, 
porque também gosto muito.
Mas hoje fiz a receita correta... quer dizer, juntei casca de laranja ralada!...
Bati a massa com as espirais da batedeira, 20 minutos,
porque os meus braços já não conseguem amassar como deveria ser.
Levei a massa a levedar no forno a 50º. É como levedo tudo...
quando não aparece o sol que inunda a minha varanda fechada.
1º. estava no fundo, fiz quase 1,5 kg; depois ficou assim... 
 ... e imediatamente antes da fritura estava assim.
 Já com o óleo à temperatura média, ideal para que as malassadas,
eu ia molhando os dedos numa tigelinha com óleo
 (mas pode ser leite)
e, fazendo girar por entre os dedos o pedacinho da massa, 
ia-lhe dando a forma de fino farrapo,
com jeito para não lhe fazer um buraco (às vezes acontece!).
 E neste momento estava pronta para o mergulho escaldante,
flagrante artisticamente captado pelo meu fotógrafo, 
que ainda ajudou a passar pelo açúcar as malassadas ainda quentes,
Se forem polvilhadas depois de frias, o açúcar não se agarra e não ficam tão boas.
A seguir mais um mergulho depois das piruetas... e óleo com elas!...
 Depois ficam assim lindas... e tão boas!!!...
 Se não fosse a preciosa ajuda do meu fotógrafo... 
estas fotos não estariam aqui tão bonitas!
A bateria da máquina fotográfica estava a carregar.
Sozinha teria besuntado o telemóvel e teria deixado queimar os modelos...
pois só com as minhas mãos... 
cujos tendões, dizem os peritos, estão "desgastados...",
ter-me-ia atrapalhado... quiçá espalhado mesmo... 
tal foi o reboliço perto do fogão, protegido com "escudo" de alumínio!...
Na renhida batalha venceram as malassadas...
mas perderam a guerra, porque serão agora devoradas pelo inimigo!
 São servidos???
Venham cá a casa... mas depressa!!!...
Vou pôr a água a aquecer para um chazinho verde da Gorreana!
UM ABRAÇO



domingo, 8 de fevereiro de 2015

Sapatos de tricô - tam. 5 anos

Hoje vou mostrar uns sapatinhos que fiz para uma neta. 
Fiz o modelo que costumo tricotar para bebé, mas faço umas voltinhas que, por aqui pela net não tenho visto e que, a meu ver, tornam o sapatinho mais confortável e elegante!
(Fala a cabecinha pensadora... como se tivesse descoberto a pólvora!!!)
A explicação está no fim deste post, mas acredito que,
só pelas fotos, alguém seja capaz de copiar a olho!
 O truque está aqui:
fazem-se uns pontinhos voltando atrás (por 6 vezes),
para que o sapatinho, depois de calçado, fique bem no calcanhar.
Aqui mostro em pormenor para verem como fica mesmo bem.
O resto do sapatinho é como muitos outros.
 Aqui vai a explicação que eu arquivo para fazer outros.
O tamanho pode ser alterado tanto no número de malhas como de carreiras.
Não sei se consegui explicar bem, pelo menos fiz um esforço!...
Essas voltinhas para trás fazem toda a diferença, mesmo noutros modelos.
Espero que tenham gostado e que copiem. 
 UM ABRAÇO

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Jantar com amigos

Não!!! Não fui eu que cozinhei estes belos pratos, mas sim os que escolhemos no jantar com os nossos amigos, no Hotel Palace do Bussaco. Fotografei para, desta forma, dar ideias.
O bacalhau sobre juliana de legumes para a minha amiga, o salmão com arroz selvagem para o meu amigo, o folhado de leitão para o meu marido e o polvo com grelos e puré de batata doce para mim. Todos gostámos muito.
AQUI escrevi sobre o encontro com os nossos amigos, um gosto imenso para nós, que os encontramos de vez em quando e com quem gostamos imenso de estar e conversar. 
 Como já era noite quando chegámos ao hotel, mostro a foto seguinte tirada num dia de passeio com o meu irmão, mas quem quiser conhecer melhor este belo edifício, mandado construir pelo
rei D. Carlos, para seu descanso em férias e caçadas,
tem aqui uma sugestão.

Para quem não conhece estes lados, vir ao Bussaco (= Buçaco), perto de Coimbra, é um passeio muito agradável, quer no tempo quente, quer no tempo frio, mas sem chuva!
UM ABRAÇO