terça-feira, 27 de outubro de 2015

Desafio açoriano... o meu prémio!

AQUI 
foi lançado pela Elisabete um desafio muito interessante
 e eu aderi, como boa açoriana que sou!
Confesso que não estava nada à espera de ser premiada
visto que algumas receitas que iam sendo mostradas
pareciam verdadeiramente deliciosas!
Concorri com o meu Soufflé de Atum 
e fiquei em 3º. lugar! 
Recebi há dias o prémio oriundo da ilha de S. Jorge, nos Açores:
um patê de atum com orégãos.
 Mas o prémio não veio sozinho!!!... 
Acompanharam-no vários docinhos da ilha de S. Jorge, 
que eu desconhecia e que muito apreciei.
Não são muito doces o que me fez gostar ainda mais deles!
Estes patês são deliciosos e eu já tinha comido em S. Miguel, 
em jeito de petisco, tendo por companhia os primos
que nos faziam companhia em tardes abafadas,
que apelavam a uma cervejinha bem fresca! 
Os bolinhos secos são muito bons... retifico: eram!!!...
Não muito doces, têm acompanhado o chazinho das 5,
(verde e da Gorreana -  S. Miguel) que agora já aquece os pés!...
Só hoje mostro o prémio por uma questão de...
não vou inventar desculpas, mas foi porque tive outras coisas a fazer!
Obrigada, querida amiga Elisabete!
Parabéns às outras premiadas e também a quem não teve prémio,
pois todas as receitas mostradas no desfio parecem muito boas.

A propósito de prémios em concursos de culinária,
lembrei-me que, aqui em Coimbra, era eu estudante em 1967,
ganhei o 2º. prémio no concurso realizado na 
Fábrica da Cerveja Topázio (que já não existe!).
Concorri com um Frango Recheado e a receita
só tinha de levar cerveja! 
Eu ganhei uma torradeira e uns copos
e o meu acompanhante, meu irmão, 
ganhou uma bebedeira... porque a cerveja era à discrição
e a estudantada não percebe que, bebendo muito, fica linda!!!
Fomos comemorar o evento no Burgo da Lousã, 
onde, na época, havia uma boite, hoje diz-se discoteca.
Recordações!
Um dia destes publico a receita do tal frango vitorioso...
se ainda me lembrar como o fiz!!!...
UM ABRAÇO

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Trabalhos em curso

O que irão pensar desta intrigante irrequietude? 
Talvez que ela não regule bem da cabeça;
que ela não seja capaz de terminar dois grandes trabalhos;
que ela não tenha consciência do tempo necessário para tal;
que ela não tenha idade para usar tais cores.
Não!!! 
Ela só dá a entender que não faz ideia... mas faz!
Ela está é feliz, lúcida e não se importa, nem um bocadinho,
com a possibilidade de alguma destas hipóteses ser um obstáculo.
Ela vai conseguir!
Aqui vai a foto do rebuliço que,
há 3 dias,
 se instalou no sofá onde 
ela
passa os serões e algumas escapadelas de fim de tarde.
Uma coisa é certa:
ela vai fazer dois casacos lindos!
Se não ficarem bem na sexagenária...
as teenagers da família talvez os confisquem depois de prontos!
Como veem, ela não perde tempo.
Eu não perco tempo!!!
Espero que gostem e enviem a vossa opinião.
Ela pede que eu diga que aceita e agradece!
UM ABRAÇO

domingo, 18 de outubro de 2015

Outro poncho de croché

Quando acabei o outro poncho que mostrei aqui
decidi que iria fazer outro com um fio que andava sem rumo.
 O fio tem o brilho da seda e cai muito bem.
 As fotos não estão boas, mas dão uma ideia!
Já era noite... mas eu não podia esperar por amanhã!...
 Esta é a que mostra melhor o trabalho e a cor do fio.
Arrematei só com ponto baixo fazendo um bico a meio.
Cheio de buracos não agasalha... mas tapa algumas coisas!!!
Se tiver por perto o fotógrafo (quando o vestir) 
mostrá-lo-ei para verem como assenta bem. 
Não levou botão: será fechado com um lindo alfinete 
que eu própria desenhei e mandei fazer numa ourivesaria,
há alguns anos.
Não aprecio fantasias: nem berliques nem berloques!
Chocalham e o barulho irrita... além de achar que incomodam!
Para mim, uma jóia é... ou não é!!!...
Manias!!!...
UM ABRAÇO

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Bolo de resíduos (do sumo feito na máquina com frutas e legumes)

BOLO DE RESÍDUOS
(do sumo feito na máquina com frutas e legumes)
4 ovos
1,5 medida de açúcar
1 colher de sopa de manteiga
2 medidas de farinha
2 colheres de chá de fermento
0,5 medida de leite
2 medidas de mistura de:
amêndoas e nozes raladas, passas, goji, arandos
e outras frutas cristalizadas picadas
1 medida de polpa do que ficou na máquina de sumos:
 maçã, pera, manga, cenoura e beterraba cozida.
Bater as gemas com o açúcar e a manteiga. Juntar a polpa, a farinha peneirada com o fermento e por fim o leite morno. Adicionar as frutas cristalizadas e envolver na massa as claras em castelo. Levar ao forno a 180º , em forma untada e polvilhada, durante cerca de uma hora.
OBS.: 1 medida = 2,5 dl
E agora algumas etapas da confeção do bolo.
Como comecei pelo fim... a seguir mostro o princípio:
a máquina de sumos que foi uma ótima aquisição há muitos anos.
Confesso que não a uso todos os dias... mas dou-lhe uso,
principalmente quando reparo com mais atenção 
nas proeminências abdominais cá de casa!!!...
Esta é a polpa que fica na máquina depois de fazer o sumo.
Já a tenho aproveitado em quiches e tartes, mas desta vez
quis experimentar em bolo, que ficou húmido e muito saboroso.
Fi-lo porque me lembrei do bolo que se faz com os resíduos
do licor de leite. Estes também são resíduos...
e só os deito no lixo quando faço o sumo 
usando as frutas com caroços e cascas.
(Ah! Se eu tivesse umas galinhas ali na varanda!!!...)

O sumo é este e fica muito bom!
Dá um bom pequeno-almoço... com umas bolachinhas caseiras.
Faço pouco sumo porque, segundo os entendidos na matéria,
os sumos naturais devem ser bebidos logo após a sua confeção.
(Não se bebeu todo e eu guardei o restinho para amanhã!!!)
Quando ia deitar fora o pacote do açúcar RAR
vi que ainda não tinha esta receita:
Talvez a experimente!
UM ABRAÇO

Poncho de croché

Ontem acabei este poncho feito em croché com fio prateado.
É suposto ser uma peça para vestir à noite, sobre preto,
ótimo para disfarçar certas protuberâncias indesejáveis!
Oportunamente mostrá-lo-ei vestido...
não garantindo que irá esconder alguma coisa... 
mas eu também disse que só iria disfarçar!!!
 Fiz assim só com algumas missangas 
porque o fio é preto e prateado.
Já o experimentei e fica tão bem que até já comecei outro,
noutra cor e sem brilhos!
Também terminei a manta do post anterior fazendo um picô simples.
Como tenho algumas mantas garridas, esta irá ficar de reserva.
Ficará para algum enxoval!...
UM ABRAÇO

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Manta de tear quadrado (weavette loom / tearete tridente...)

Aqui mostrei os quadradinhos de tear para esta manta, que, 
finalmente, ontem acabei de unir!!!
Um trabalho que deu muito que fazer... sem me cansar,
porque os passos foram muito lentos... 
à medida das minhas forças e paciência.
E ainda não está pronta!!!
Falta o picô de croché para a debruar, 
mas isso farei igualmente aos poucos!
Agora mostro só um bocadinho da 1ª. carreira.
 Já nem me lembrava que, entre tantos motivos que usei,
 tinha feito um quadradinho com as iniciais do meu nome!
Se tivesse prestado atenção tê-lo-ia colocado na horizontal... 
mas acho que isso é irrelevante,
tendo em conta o trabalho que me deu!
Agora mede 1,95m x 2,25m: a medida pretendida, 
pois o picô não será muito largo.
Ainda nem sei como o irei fazer... 
mas as ideias irão surgir na hora da 2ª. carreira, 
a não ser que alguém desse lado me dê ideias!!!
Se gostaram (ou não!) digam-me!
Uma coisa é certa:
Não farei outra tão grande...
e mais pequena, só se precisar de gastar restos!!! UFF!!!
UM ABRAÇO

domingo, 4 de outubro de 2015

Monograma bordado a richelieu

Ainda em S. Miguel bordei um cobre jarra para o meu primo
que veio do Canadá, esteve connosco uns dias e ainda lá está.
Como apreciou o meu pano individual, que já estava prometido,
fiz-lhe este mimo com as iniciais do seu nome: MC
 Mesmo sendo tão simples... gostou muito do meu presente!
Também levou umas pegas para não se queimar na cozinha!...
É viúvo e é um primo que, embora vivendo no Canadá
há muitos anos, nos é muito chegado.
É o mais velho dos meus primos em 1º. grau: 
a minha mãe tinha 15 anos quando ele nasceu...
e ele tinha 15 anos quando eu nasci!...
Quer-nos no Canadá a passar umas férias brevemente! 
Já lá estivemos há quase 30 anos e levou-nos de carro,
durante 4 dias, de Kitimat até Vancouver. 
Uma viagem inesquecível que nos levou a conhecer bem
a lindíssima região que é British Columbia. 
E como já conhecemos Montreal, cidade de Quebec e Toronto,
da próxima iremos a Lethbrige, em Alberta.
Ainda não assentei arraiais... desde que cheguei dos Açores,
mas logo que possa mostro como se borda richelieu,
a pedido de quem gosta deste bordado
feito à mão!
UM ABRAÇO

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Pano de tabuleiro bordado a richelieu

  Quando cheguei a S. Miguel fui à retrosaria e o que lá encontrei
deu para fazer este post do dia 4.
Ontem acabei a tarefa que me ocupou praticamente os serões.
Fui para a net procurar motivos, mas uns eram muito elaborados,
outros pouco apelativos. 
Eu tinha de escolher um desenho fácil de bordar durante 15 dias
e acabei desenhando eu própria o motivo a bordar.
 Entre vários que desenhei, acabei por escolher este:
 Passei-o para o linho com a ajuda de papel químico e um lápis afiado
 Logo que o acabei fui buscar um prato e passei o desenho dos ligeiros recortes para outro pedacinho de linho. Já comecei e espero acabá-lo antes de regressar a Coimbra, pois quero oferecer um cobre jarras ao primo que nos veio visitar, vindo do Canadá. Tem 83 anos e apreciou a minha habilidade! 
Será mais pequeno e irei bordar no centro a letra M , de Manuel,
em richelieu. Espero acabar a tempo!
O retangular ficará mesmo em casa, porque não tenho muitas peças em richelieu, apenas uma toalha de chá comprada pela minha mãe na ilha da Madeira e que me foi oferecida para o meu enxoval,
há 46 anos!
À máquina teria bordado (se soubesse!!!...) em muito menos tempo!
Mas este bordado feito à mão tem outro valor,
mesmo sendo tão simples como este.
Espero que gostem e que copiem. 
No meu outro blogue
poderão espreitar outro género de fotografias:
as da minha linda ilha!
Obrigada pela visita e comentário! 
UM ABRAÇO

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Prenda recebida... do outro lado do Atlântico!

Ontem fiquei muito contente quando a minha filha me telefonou a dizer que eu tinha recebido uma encomenda. Perguntei-lhe - de quem? Respondeu-me - da Marilda. Desembrulha e manda fotos. Também traz uma carta, disse a minha filha. Respondi-lhe: então lê-ma! Uma ternura em duas páginas de carta manuscritas como antigamente! Lido ao telefone pela minha filha, o manuscrito da minha querida amiga brasileira parecia música nos meus ouvidos.
Marilda Blasse tem um blogue recente, ainda com poucas seguidoras. Aconselho uma visita até lá, onde irão encontrar uma pessoa muito terna, simpática, atenta, doce… enfim, uma pessoa que gostamos de ter como amiga e por quem ansiamos ser abraçadas.
E aqui vai a foto que a minha filha tirou lá em casa, em Coimbra, porque eu estarei aqui nos Açores até ao final deste mês. Os panos são lindos e os aromas da Amazónia, da caixinha de sabonete enviado, irão fazer as minhas delícias quando eu chegar à casa de Coimbra. A minha filha Raquel disse-me que cheiram muito bem! Vou adorar, usar e lembrar-me desta boa amiguinha. 
Sigam o seu blogue... vão gostar! 

OBRIGADA, QUERIDA MARILDA!

Ah! Quando eu regressar irei receber mais uma prenda: 
a minha neta, que entrou na Universidade de Coimbra, na licenciatura de Línguas Modernas ... e irá sentar-se nas mesmas salas e andará pelos mesmos corredores... onde a avó esteve há 48 e depois há 38 anos!…
 Sinto-me muito contente! 
Sinto-me muito feliz!
UM ABRAÇO

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A retrosaria... e o próximo bordado richelieu

Não trouxe para os Açores as minhas linhas para fazer mais um pano de bordado richelieu.
 Esqueci-me! 
Mas aqui também há linhas e o linho já eu tinha decidido comprar cá. Fui à retrosaria da Matriz, conhecida há imensos anos, onde costumo comprar coisas que não encontro em Coimbra e encontrei tudo ao desbarato, não foi bem desbarato: por uma peça que comprássemos davam-nos outra gratuita. Não sabia disso, mas acabei por aproveitar a excelente promoção e trouxe o que precisava… em duplicado! Mas o motivo desta promoção também me entristeceu: vai fechar! Entristeceu-me porque sempre encontrei lá tudo o que precisava para os meus lavores. O nome é Retrosaria da Matriz, mesmo no largo da igreja que lhe sugeriu o nome, perto das portas da cidade. Antigamente atendiam-nos uns senhores, íamos à loja do Silva Pipi! Depois, cá em casa, chamávamos-lhe a loja das meninas tristes, porque as funcionárias, de início jovens, tristes, vestindo batas pretas, foram envelhecendo naturalmente e, com a idade, foram ficando cada vez mais lentas, mantendo o ar triste, arrastando os pesados pés a cada pedido que lhes fazíamos. Agora as meninas são muito atenciosas, sempre prontas a satisfazer os nossos pedidos, 
mostrando um sorriso muito agradável.
Tenho pena que isto vá acontecer. O que irá para ali? Uma tenda de fast food? O que irão fazer aos preciosos armários com portas de vidro que forram todas as paredes? O que irá acontecer às funcionárias tão eficientes? Não sei! Fiquei desapontada… mesmo triste! Se eu morasse cá comprava metade do que vi naquela loja… com lãs, linhas, linhos, fitas, botões, galões, rendas, agulhas, panos, toalhas, roupa interior… eu sei lá que mais!!!
E comprei linho, linhas, tesoura, agulhas...
 apesar de ter aqui uma caixinha de costura com agulhas de tricô, croché e o dedal, além de mais uns coisinhas que eram da minha mãe e me tinham sido já oferecidas, quando foi perdendo a visão.
Vou fazer mais um pano de bordado de richelieu.






E finalizo com outra coisa que me deixou uma saudade: a casa onde eu nasci e vivi até aos 7 anos está assim:
Mas fico contente porque irão manter a mesma fachada!
NOTA: nasci aqui, mas a casa não é minha! Estava em ruínas e não sou eu que a estou a reconstruir! 

O que acontece com as pessoas com muitos anos de vida é isto que aqui hoje relato: veem as coisas antigas ser substituídas por outras modernas, que, provavelmente, não irão durar tanto como as centenárias. Também não faz mal… essas pessoas já não estarão cá para ver!!!
Não se esqueçam de visitar o meu outro espaço:
Já lá está o voo do Porto até Ponta Delgada.
Deem-me essa alegria... que agradeço antecipadamente!
UM ABRAÇO

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Almofada de croché (apenas a barra para aplicar)

 AQUI no belíssimo blog da minha (nossa) querida amiga Nina
encontrei a minha última paixão!
Foi mesmo paixão... amor à primeira vista, como disse a Nina,
que nos deu este TPC... e só temos de cumprir e agradecer a ótima ideia!
A seguir mostro o trabalho pronto, acabado na praia,
no meu cantinho de Quiaios:
 
 O trabalho começou assim e mostro as várias etapas com a devida autorização da nossa boa amiga:
As 3 fotos seguintes são as que irão facilitar o trabalho 
a quem quiser copiar.
E na foto seguinte mostro como me diverti na praia de Quiaios com as minhas duas netas mais velhas, que me acompanharam nos mergulhos... e em alguns goles das ondas desta bela praia de bandeira azul. A água, pela sua temperatura, 17º - 19º, afugenta alguns banhistas menos destemidos, mas estas minhas netas saem à avó: mesmo em água fria, mergulham!
 Mar é mar... é bom para mergulhar!!!
E por esta boa razão não mostrei ultimamente mais trabalhos no blogue.
Depois das malfadadas ovas... já mostrei o richelieu.
Agradeço os generosos comentários! 
Quem me visita já sabe que eu só publico de vez em quando. 
Mas sinto-me lisonjeada com tanto carinho, 
sabendo que há quem sinta saudades minhas!!!
Tratar as fotos dá algum trabalho e preenche algum tempo. 
Tenho de me limitar às forças próprias da minha idade.
Não tenho a pedalada da Nina, a quem fico grata por esta sugestão
de que resultou mais um post no meu blog... 
e ainda esta linda barra de croché que irá dar uma bela almofada
 quando eu regressar dos Açores, em outubro.
UM ABRAÇO