sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Voando para Ponta Delgada... amanhã!

O post de hoje está no outro blogue : AQUI
Vou acabar de arrumar a mala... falo convosco depois!
UM ABRAÇO

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Obras incompletas...

O dia só tem 24 horas... e eu sempre desejei que tivesse mais! 
Comecei vários trabalhos... não mostro aqui todos...
e, alguns destes, não sei quando nem se os irei acabar!...
Aqui tenho duzentos e tal quadradinhos de tear para uma colcha/manta. Já estiveram todos em montinhos de cores combinadas, prontos a serem unidos. Não os tinha atado. Estavam só à espera que eu os fosse cosendo. Mas numa visita de netos traquinas... e num ligeiro desviar de olhos... não sei como os montinhos voaram!... Devem ter achado que os conjuntos estavam errados e, quando dei conta, já os netos estavam a juntá-los por cores!
 Nesse dia (há mais de 1 ano!!!), resolvi atá-los por cores, até ter tempo, espaço e vontade de os voltar a selecionar para os unir.
 Estes outros quadrados, para uma pequena coberta estão assim... à espera da vontade de os acabar!
 Esta blusinha de meia estação, ficou assim... porque, entretanto chegou o inverno... do ano passado! O que vale é que estava grande e para a próxima meia estação... já deverá servir à netinha!... Tenho de a terminar este ano, sem falta!
 Estes quadradinhos de linho, já debruados a croché, aguardam um motivo bonito para os unir. Ainda não encontrei e aceito sugestões!
 Este triste hardanger ficou pelo caminho! Pensei fazer a bainha desfiada... para acabar mais depressa... mas não serviu de nada! Está por acabar!
 Este, então, é um dilema!!! Bordo umas bolinhas entre os fios tirados ou deixo ficar sem nada? Meti na cabeça que ficaria melhor com as bolinhas a cheio... mas nunca mais lhe peguei. A indecisão deu nisto!!!
 Ah! Aqui foi a mania dos barrados para as toalhas de banho! Fiz uma leva deles, usando as cores que tinha em armazém!... Como nunca mais comprei as toalhas a condizer, não sei que medida terão os barradinhos!!! Assim sendo, irão continuar todos à espera da solução que vai demorar a chegar!...
 Isto foi um barrete: comprei numa lojeca de esquina uns novelos para uma mantinha de bebé. A cor era bonita, pareceu-me que o fio iria dar um trabalho bonito, mas a certa altura começaram a aparecer os nós. Passei o 1º. e continuei. Passei o 2º. e já não gostei muito da brincadeira porque a manta já ia avançada. Não me apetecia desmanchar tanto trabalho! Enganei-me: os nós eram tantos e guardei para o fim a tarefa de os disfarçar. Também não podia escondê-los na ourela, porque, com tantas emendas, o fio não iria ser suficiente para a manta. 
 O ponto do motivo até ficou bem: 
2 carreiras de liga/meia; 
2 carreiras de liga; 
2 carreiras de meia/liga; 
2 carreiras de liga; 
etc...
 Aqui já tinha rematado os nós.
 Este é o casaquinho que está ainda sem mangas. Quando estiver pronto mostrá-lo-ei e darei a receita.
 Fui encontrar um casaco que estava começado há 1 ano! É para mim... mas não sei quando estará pronto!
 Esta peúga para a minha netinha está assim!
Será que a acabo e faço a outra?... E será que ficam iguais!
Não sei explicar este meu desatino! E ainda tenho outros trabalhos que não estão aqui e estão por acabar. É por isso que eu precisava de mais umas horas no meu dia: para poder utilizar algumas em preguiça... e as restantes em trabalho!
UM ABRAÇO

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O que fazer quando um bolo sai mal... 1ª. sugestão!

Era suposto ser o bolo de fim de semana!
Para fugir à rotina e não dar como perdido o tempo que passo na net a pesquisar receitas, resolvi experimentar um bolo de coco, mas eu queria-o húmido. Encontrei uma receita que humedecia o bolo com uma chávena de água quente (!), mas antes de o cozer, e depois de cozido e ainda levava uma chávena de leite quente por cima! Aí palpitou-me que seria humidade a mais... mas segui as normas! Juro que só acrescentei à referida receita uma inofensiva raspinha de limão, para que não fosse ainda maior a desgraça que eu previ logo depois de despejar a água quente no preparado do bolo, como era receitado!... 
Aí foi o 1º. erro! Vejam:
 Depois de cozido no tempo máximo (50 m), acho que até foi 1 hora, usando o teste do palito e tudo... e os 180º do forno sugeridos, com esta cara linda, loirinho, retirei-o e, ainda quente, e seguindo as ordens, reguei-o com a tal chávena de leite quente. Deixei arrefecer e só depois o desenformei.
 Vi logo que estava pálido e pouco robusto... pouco crescera! 
Pudera, com tanta humidade... ele foi água... ele foi leite...
tudo às chávenas... não seria de esperar muito melhor resultado!
 Mas a confirmação dos meus receios veio quando o cortei! Se por fora era loiro, embora um pouco pálido para o meu gosto, por dentro estava assim. Até nem digo que parecia um queijo para não ofender este, que muito aprecio, em qualquer variedade!!! Mas a fominha devia ser muita, porque ainda comemos, em dois dias, o que aqui falta.
No dia seguinte eu disse: basta!!! 
 Lembrei-me da solução que a minha mãe dava em situação semelhante e fiz o que a seguir mostro: fatiei-o e fiz umas torradinhas, que ainda estiveram 3 dias numa lata.
 Mas eu já estava farta e resolvi esfarelar as pobres torradinhas, que até estavam saborosas. Ah! O bolo era gostoso, levava coco! Aquela chávena de água quente é que estragou tudo! A porção está errada, de certeza! Deve ser 1 colher de sopa e não 1 chávena!
 Feito assim em fanicos... será utilizado noutras receitas, porque até deu para colocar o resto num frasco.
Neste dia fiz um leite creme, com 4 gemas e 1 pouco de açúcar (a receita anda por aí e é fácil, tanto de encontrar na net, como de confecionar)...
 ... depois de bem batido juntei um pouco de farinha maisena...
 ... e o leite com raspa de limão... bla bla bla... 
 ... é um simples leite creme!
 Na taça alternei o leite creme com o picado do bolo
e polvilhei com um pouco de canela.
 ... e ataquei sem medos!!!...
E não é que estava bom???? 
Eu que nem aprecio muito doces de colher... até gostei! 
E esta receita até tem brinde que podem copiar, se gostarem:
uma toalha que foi feita pela minha mãe!
A 2ª. sugestão já fica em aberto, porque tenho de gastar o bolo ralado que está no frasco. 
Vai ser um cheesecake e a base vai ser feita com isto, em vez de bolacha triturada.
Ah! Se quiserem comer um bom bolo húmido,
façam o bolo Gabriel que eu já editei aqui no blog!!!
UM ABRAÇO

domingo, 19 de janeiro de 2014

Papas laberças (Beira Alta)

Já mostrei esta receita feita com couves de caldo verde.
Hoje mostro como são feitas com nabiças, que são mais tenras
do que as couves, por isso a sua confeção é mais rápida.
Há muitas pessoas que não gostam de nabiças, outras não gostam de milho!... Quem gosta de tudo gostará deste acompanhamento diferente das batatas, arroz ou massa. Era considerada comida de pobres e toda a comida que era tida como tal, sabe-me mesmo bem! Cá em casa gostamos todos e foi a minha avó paterna, oriunda da Beira Alta, que ensinou à minha mãe. Como fui criada a comê-las de vez em quando, gosto e ensinei os meus filhos a gostarem também. Vamos então à receita, para quem não viu a outra.
Leva-se ao lume  água com um fio de azeite e uma pedrinha de sal, como mostro.
 Quando ferver juntam-se as folhas das nabiças picadas como a couve do caldo verde.
 Mistura-se a farinha de milho com um pouco de água fria,
 mexe-se para não formar grumos e junta-se às nabiças já cozidas.
 Vai-se mexendo sempre até engrossar e cozer a farinha.
 Depois de prontas, pode-se misturar mais um pouquinho de azeite.
 Ficam assim...
... mas isto é o melhor: 
rapar o tacho para saber se ficaram boas!
Afirmativo!!! 
Estavam muito boas e acompanharam lombinhos de salmão grelhados.
A vantagem destas papas é que se podem comer frias
ou aquecidas na frigideira com um pouquinho de azeite.
UM ABRAÇO
... mesmo para quem não gosta desta comida!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Empadão de bacalhau

A nossa amiga, cujo pensamento viaja pelo seu belíssimo blogue... há dias deu-nos uma receita de empadão de bacalhau que me deixou curiosa, inquieta para experimentar. Hoje foi o dia! A receita que nos oferece é ótima, mas eu, como sempre... e isto é mesmo vício, fiz-lhe uma ligeira alteração.
AQUI poderão ver a receita como a Nina a mostrou. A seguir vou mostrar como eu fiz, mas não pensem que quis mostrar "melhor" prato... NÃO! Eu seria incapaz de tal atitude. Acontece é que eu não tinha em casa os ingredientes todos e limitei-me aos que encontrei. E ficou assim:
Coloquei ao lume, em azeite, o que se segue,
 Fiz tudo como a Nina ensinou!
 
O puré é que teve de ser assim, mas aproveitei o calor e cozi, nesta bola inox, um pouco de feijão verde, que não deixa sabor nas batatas e acompanha bem um empadão.
 Como somos só 2, não custa nada fazer assim o puré.
 Aqui mostro o feijão verde já cozido. Se tivesse ficado alguma água da cozedura tê-la-ia misturado na sopa, mas não sobrou e os legumes estavam bem cozidos.
 Untei um refratário com um pouco de azeite e coloquei dentro uma camada de puré, outra de bacalhau e acabei com o puré. Fiz os risquinhos com um garfo, como a Nina mandou... 
 ... e cobri com queijo da nossa ilha de S. Jorge ralado.
Fiz muita quantidade e não queria ficar a comer restos de restos durante 2 dias... por isso juntei o que sobrou, misturei bem e guardei numa caixa de vidro no congelador. Daqui a dias será descongelado e irá levar umas gemas e claras em castelo, passando a ser um outro prato a que chamamos usualmente suflê.
 Foi assim que entrou no forno para gratinar o queijo.
 Foi acompanhado pelo tal feijão verde e chucrute de couve roxa, receita que me foi ensinada pela minha querida amiga Mimila e que colocarei aqui um dia destes.
Graças à Nina , este resto de bacalhau não foi transformado em pataniscas... fritas... mas sim num prato bem mais saudável. Notícia boa: a Nina sabe o que é bom... façam o seu empadão! Notícia má: há mais um saquinho de bacalhau como este no meu congelador, que nos conduzirá ao grande pecado agora evitado... as tais pataniscas... de que darei a minha receita!!!
TENHAM MUITA SAÚDE!
UM ABRAÇO