sábado, 24 de maio de 2014

Casaco de tricô para bebé 6 - 8 meses

Há dias, visitando o blog da Nany encontrei trabalhos lindos!!!
Vi um modelo que me apeteceu logo reproduzir, 
mas o fio que eu já tinha comprado 
não tinha nada a ver com o que eu queria copiar. 
Mas eu queria tricotar aquele casaquinho! 
Tinha de o fazer... logo e já!
Fiz e saiu assim. 
Seguem-se as fotos elucidativas das várias etapas,
à laia de receita!
Segue-se a parte que algumas meninas acham complicada,
mas não é e podem confirmar olhando as fotos com atenção.
E faz-se num instante!
Eu anoto num papel o que aqui assinalo, 
para que fique simétrico... e porque me esqueço, se não anotar!
Nesta fase ainda não pensei nas mangas.
Vou mostrar esta parte em pormenor para vos ajudar.
Nestes trabalhos pequeninos gosto que as costuras 
fiquem muito suaves, para que o bebé se sinta confortável.
Por isso coso assim os ombros. 
Vamos agora levantar as malhas para o decote. 
E eis que ficou pronto, à espera das mangas... ainda não tricotadas.
Faço sempre assim para facilitar a escolha do número de malhas
e de carreiras a tricotar.
Surge uma... e logo a seguir a outra... 
por isso gosto imenso de tricotar para os mais pequeninos!!!
Não está nada como o da Nany... mas ficou tão riquinho,
como se diz na minha ilha!
Como sempre, no meio de tantos botões, eu não tinha 5 iguais... 
e estes foram os que achei mais adequados.
Não bordei os patinhos porque achei que, neste verde,
não iriam ficar bem. Bordarei no que copiar a rigor.
Este amarelo foi o modelo que mostrei há dias, parecido com o da Nany. Fiz imensos, mas o que mostro na foto seguinte, fica melhor para bebé.
E foi AQUI, no blog da Nany, que encontrei o lindo modelo, embora este esteja muito mais perfeito do que o meu e seja para bebé mais crescido. Agora que fiz a experiência, tentarei uma cópia mais perfeita... da próxima vez! Visitem o blog da Nany: tem trabalhos lindíssimos e perfeitos, com muito bom gosto. Deixou-me à vontade para reproduzir o lindo modelo que fez. É uma simpatia de pessoa! 
 Espero que copiem! Eu tentei!...
OBRIGADA, NANY!
UM ABRAÇO

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Ervilhas com entremeada salgada e ovos escalfados (para principiantes)

Como estamos na época das ervilhas e das favas,
cozinhei desta vez estas ervilhas... mostrando a confeção
para principiantes e para quem as aprecia.
Sim, porque há quem agradeça estas aulas gratuitas...
além de ser uma refeição fácil, rápida, barata...
e cozinhada do mesmo modo por toda a gente!!!
O segredo está na boa escolha dos ingredientes!
Eu gosto muito de cozinhar e este é um prato muito simples.
Comprei esta entremeada salgada de boa origem portuguesa...
 e este chouriço corrente, que prefiro para este prato.
 Foi tudo ao lume num fio de azeite.
 Piquei a cebola e os alhos...
 e deixei alourar.
 Juntei um pouco de vinagre balsâmico...
  depois as ervilhas frescas...
 um pouco de calda de pimenta de S. Miguel - Açores,
juntei água a ferver e uma pitada de sal.
 Depois de cozidas as ervilhas, cerca de 3/4 hora em lume médio,
juntei um pouquinho de agar-agar.
Na cozinha portuguesa não se usa isto,
mas é muito bom para amaciar ou engrossar os molhos.
 É comum usar-se um pouco de farinha maisena.
.
Introduzi os ovos, um a um, ajeitando-os com a colher
e tapei até escalfarem.
Podia ter picado no final uns coentros... mas desta vez não.
 Entretanto fiz um arroz de alho e açafrão, com 1 folha de louro.
 Para sobremesa uns morangos e as primeiras cerejas
já muito boas em sabor e preço!...
Uma refeição vulgar, mas só vos digo que estava ótima!

Este post, como outros que por vezes mostro, estava agendado
para mostrar mais tarde.
Faço isto para gerir da melhor forma o meu tempo, 
 a minha disposição... 
e enquanto não acabo outros trabalhos manuais!...
Sim, porque cozinhar é também um trabalho manual!!!
UM ABRAÇO

domingo, 18 de maio de 2014

Saia preta para menina

Continuando no tema das arrumações,
achei mais um modelo que segui,nos anos 70,
para costurar esta saia para a minha filha mais velha...
já lá vão 40 anos!
Não me lembro se copiei por moldes, mas acho que não!
Nessa altura (e ainda hoje...) gostava de dar o meu toque
e desconfio que o tamanho não seria o adequado.
Mas já não me lembro... e isso agora não interessa!
 Só sei que copiei esta linda saia usando fazenda de lã 
que sobrou da minha capa negra de estudante.
 Forrei-a com tafetá cinzento 
e os pespontos foram feitos com linha quase branca.
O fecho e o colchete ficaram no lado esquerdo, escondidos.
 
 Aqui um pormenor e acreditem que está ainda boa de usar.
A minha filha mais nova também a usou e agora serve
à minha neta de quase 5 anos.
Agora já está calor, por isso aguardará o outono. 
Como tem sido guardada a salvo das traças... 
espero que ainda venha a ser usada pela geração seguinte!
Como tem as alças compridas, 
acompanha o crescimento da menina que a usar.
E como é preta, combina muito bem com tudo.
Por hoje acaba aqui a minha nostalgia!!!
Mais recordações aparecerão na sequência das arrumações.
Veem agora por que guardo estas coisas?
Acreditem que me transportam no tempo aos dias grandes...
em que eu fazia tantas coisas... tão depressa...
e ainda sobrava tempo para ir ao cinema!
Muitas pessoas dirão
 " comprado feito é mais prático".
Lá isso é!!! 
Mas não iria provocar a bonita sensação que neste momento sinto!...
UM ABRAÇO


quinta-feira, 15 de maio de 2014

Chicharros assados na sertã com açorda

Na receita que hoje vou mostrar devia ser utilizada a sertã de barro não vidrado, tradicional dos Açores. Eu tenho uma mas não posso utilizá-la no fogão, porque este ficaria em péssimo estado. Por isso, meninas ou meninos que queiram experimentar esta receita, usem uma daquelas frigideiras antiaderentes que ainda não tiveram coragem de deitar no lixo!!! Resulta bem: não é frito nem grelhado, por isso não deixa a casa a cheirar a peixe durante três dias!… 
E podem ver que é muito saudável.
Também tenho de explicar que, nos Açores, 
chicharros são os carapaus pequenos, 
aqui no continente são conhecidos por jaquinzinhos!
Temperam-se com sal e passam-se por farinha de milho. Vão a assar, como mostro, em lume médio para não ficarem queimados logo à primeira!
Com duas espátulas de madeira viram-se e põem-se a assar do outro lado, espremendo levemente com a espátula, para retirar um pouco do líquido do interior do peixe.
Se virem que não estão assados por dentro, podem virá-los de lado, como mostro, para que não fiquem crus por dentro.
E estão prontos! Para prato tradicional dos Açores, teriam de ser servidos com molho de vilão ou molho verde ou outro molho qualquer… desde que leve azeite! Eu optei por não fazer molho nenhum! O fígado precisa de descanso!
Como tinha pão duro, resolvi fazer uma açorda. Tenho boa hortelã  na varanda, mas ontem comprei coentros e foi o que utilizei, para dar um toque alentejano a uma receita açoriana. Alguém da Europa, de África… terá povoado as ilhas … assim como alguém (nós, os portugueses!!!) terá trazido do oriente os temperos exóticos que nós habilmente introduzimos na nossa culinária.
 
A açorda é muito fácil de fazer… eu diria que será mais difícil gostar dela! Eu gosto imenso, faço-a de várias maneiras, esta levou um ovo que misturei rapidamente já com o lume apagado. Mas alhos tem de levar em abundância. Por isso tenho esta pedra do rio com que os esmago e retiro, ou não, a casca antes de os levar a alourar. E essa pedra tem de estar sempre à mão, porque é nela que também afio as facas! 
Tenho esmagador de alhos e afiador de facas… mas tenho as minhas manias!!!...
Depois de empratar ficou assim... mas tenho a comunicar que, além destes cinco, comi outros tantos!!! Estavam tão bons... que não resisto a mostrar-vos um peixinho por dentro!
Aposto que os açorianos... e outras pessoas de outros lugares...
 que virem este post vão querer confecionar esta receita. 
Façam-no! 
É uma boa refeição e fica baratinha!
UM ABRAÇO