segunda-feira, 20 de maio de 2019

Camisolas de tricô

Usando restos de fios, tricotei para mim estas duas camisolas 
há uns bons trinta anos!

Nunca me desfazendo de roupas que ainda estão boas,
independentemente de modas,
e havendo lugar no sótão, para onde encaminho tudo o que,
a seu tempo,
será apreciado por alguém que sobe a íngreme escada,
chega o dia em que esse alguém, do velho... faz novo!
Agora, depois de tanto tempo,
e depois de terem sido usadas pelas minhas filhas,
esta netinha decidiu usar estas relíquias!
A mais garrida faz parte do grupo a que eu chamava
camisolas malucas...
como dá para ver na mudança das cores!
A outra já obedece a uma norma mais séria!...

É assim que mostro hoje estas duas relíquias
que habitaram o sótão por uma longa temporada,
reaparecendo agora noutra geração  que,
como a avó, aproveita o que ainda está bom
e não muda só porque sim!
UM ABRAÇO

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Camisola tipo polo em tricô - tam. 3 anos

Uma camisola para o meu neto mais pequenino...
antes que cresça muito mais!
É que peças destas, pequenas, ainda vou fazendo com facilidade 
e sei que as acabarei!...
Desta vez comecei pelo decote, fazendo os aumentos ao lado das tranças.
 E, por sorte, encontrei estes três botões na caixa da especialidade!
Tenho centenas de botões e, às vezes, não encontro 
nenhum adequado à obra terminada!
 Agora o tempo aqueceu, mas o meu netinho irá usar este polo
no próximo outono.
Espero dar ideias a quem quiser copiar, 
mas terão de contar os pontinhos e as carreiras pelas fotos!
É fácil!
UM ABRAÇO

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Milhos, carolos ou cuscos

Ultimamente vejo que as dietas sem glúten estão na moda, mesmo para quem não é celíaco.
Essas dietas mencionam alimentos variados, mas confesso que ainda não vi nenhuma que refira o que hoje aqui mostro: os milhos, carolos ou cuscos, que comprei numa investida por terras transmontanas, berço do meu marido.
Apreciadora de milho e seus derivados, confeciono-os de várias maneiras. 
Talvez sejam mais conhecidos os doces, que se cozinham também na minha terra, os Açores, como as papas de carolo, mas fui conhecê-los como acompanhamento de carne, há muitos anos, em casa dos meus sogros, em Trás-os-Montes.
As tias ensinaram-me e eu fiz estes assim, para 4 porções:

depois de lavados em várias águas, retirando algumas cascas que vinham à tona, os milhos (1 chávena) foram  postos de molho, durante umas horas; em azeite refoguei uma cebola média e dois dentes de alho picados, uma colher de sopa de polpa de tomate, juntei os milhos e água quente; mexendo sempre, fui acrescentando aos poucos a água necessária; juntei ainda cebolinho e o sal e, cerca de 20 minutos depois, retirei-os do lume quando achei que estavam cozidos.
Em Mirandela comprei a farinha que se apresenta asim:
 Depois de prontos ficaram com esta consistência e o sabor condizia com o aspeto:
muito bom!
Acompanharam umas tirinhas de porco grelhadas que, com umas folhas de alface e mais qualquer coisinha, completaram o prato principal deste almoço delicioso e muito económico!

Haverá, por certo, alguém que não irá apreciar esta receita, mas sabendo que é isenta de glúten... talvez se tente a experimentá-la!
Espero que gostem!
UM ABRAÇO

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Camisola grená de tricô

Há muito que eu não aparecia por aqui!
Fiz uma pausa para dedicar todo o meu tempo aos meus descendentes.
Os que residem nos Açores ficaram connosco quase um mês.
Os outros visitaram-nos e, residindo mais perto, regressaram a casa.
  Entretanto, sem ninguém ver, acabei esta camisola.
A cor foi escolhida pensando na minha filha mais velha.
Depois de pronta, a camisola seria sua, caso lhe agradasse...
e eu não me sentisse bem dentro dela! Pois!... Foi isso!...
Não só gostou a filha, como a neta!
Eis o resultado final.

Durante a minha ausência da blogosfera, por aqui houve festa:
 Bodas de Ouro.
Quando me casei pensei se chegaria até aqui, não que duvidasse de ficar casada tantos anos com o homem da minha vida, mas pela dúvida de chegarmos à bonita idade de 70...
72 e 76, respetivamente!
E foi assim que as nossas alianças ficaram com mais um anel de ouro!
Atingida esta gloriosa meta, resta-nos assistir ao crescimento dos nossos netos e ver como os nossos filhos estão a ficar com cabelos prateados!
Mas a vida, apesar dos sobressaltos, ainda nos há de trazer 
mais alegrias e as forças, ainda que mais fracas, não irão faltar.
Espero continuar a ter-vos por perto, aqui!
 UM GRANDE ABRAÇO!