quinta-feira, 25 de julho de 2019

Casaco de tricô para bebé 1 - 3 meses

 Tenho estado muito calada... mas ando por aqui!
Sem pensar sequer em pegar em lãs para tricotar,
 meti nas agulhas o resto de algodão que tinha e resolvi tricotar este casaco.
Não sei para quem será e ainda pensei ir fotografando e escrevendo a receita,
mas fiquei pelo pensamento!
Ainda mostrei o começo, 
mas depois levei o trabalho a fim de semana... e esqueci-me do resto!
É um casaquinho básico, todo em liga, começado por uma manga
e tricotado a eito até ao decote. Aí já sabem como é:
fazem-se 14 mates ao meio e tricota-se uma parte das costas,
deixando as malhas da frente em stand-by num alfinete. 
(As costas ficam com mais 4 malhas do que a frente, para o decote.)
Pega-se nas malhas do alfinete e tricota-se a frente (esta foi às riscas).
Nesta fase deixa-se o trabalho e começa-se a outra parte das costas, 
não esquecendo as casas e, na devida altura, 
juntam-se as malhas da frente, lançando 14 malhas no meio.
Tricota-se o mesmo número de carreiras do lado oposto, 
matam-se as malhas de cada lado das mangas 
e conclui-se o casaco tricotando a 2ª manga.
Os revesilhos foram feitos em canelado 1x1.
Usei este fio que tinha aqui em casa e agulha 4,5.
A receita foi feita agora aqui no joelho!...
No entanto poderei esclarecer quaisquer dúvidas logo que possível.
A tirinha solta, atada com um botão, torna o casaco mais elegante.
O que acham?
 

quarta-feira, 17 de julho de 2019

Túnica

Fiz esta túnica num bocadinho da tarde de hoje.
Comprei o tecido sob orientação da minha segunda neta, isto é, a minha neta é que escolheu, numa ida de ambas à Baixa de Coimbra.
É aqui que faço as minhas compras, fiel ao comércio tradicional.
Nestas lojas temos atendimento personalizado e acabamos sempre a conversar com quem já nos conhece e nos atende com muita simpatia. 
E despedimo-nos como amigas,
aos beijinhos... trocando acenos entre sorrisos!...
 
O modelo - sempre igual - é de fácil e rápida confeção!
Basta colocar uma túnica em cima do tecido e cortar.
Logo a seguir é toda chuleada, ficando o chuleio a servir de bainha nas mangas e no tronco...
 ... e cosendo apenas a tira de viés no decote.
 Aproveitando o bom gosto da minha neta comprei mais dois tecidos que irão ter igual fim noutros momentos dedicados à costura.
São tecidos muito frescos, que secam rapidamente e não precisam de ser engomados.
São ideais para viagens. 
É assim que vou variando
com pouco gasto, muita frescura e, principalmente, muita simplicidade!
Hoje foi isto e chega! De manhã tinha feito outras tarefas; agora vou descansar!
UM ABRAÇO

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Bolo lêvedo - tradicional dos Açores


O Bolo Lêvedo é tradicional das Furnas, 
na ilha de São Miguel dos Açores.
É uma coisa que tem de haver lá em casa, 
sempre que vou à minha ilha.
Como-o ao pequeno-almoço e ao lanche. 
Sendo adocicado, não o substituo pelo pão, 
que lá também é muito bom. 
Os meus descendentes também são grandes apreciadores destes bolos, tanto que, quando vou à minha terra, trago sempre uma boa quantidade deles para distribuir por todos.
Os bolos lêvedos das Furnas são únicos!

Confesso que há muito tempo não pegava nesta receita, pois a última experiência não tinha corrido muito à maneira! 
Desta vez safei-me bem!
Aqui vai como fiz na máquina do pão:

2 dl de leite morno
20 g de fermento de padeiro
2 ovos batidos 
550 g de farinha de trigo
125 g de açúcar
125 g de manteiga mole

Por esta ordem coloquei tudo na cuba da máquina, 
no programa de pão branco.
Deixei levedar a massa na máquina, durante 1 hora. 
Retirei-a depois e fiz umas bolas, enfarinhei-as, achatei-as e coloquei-as num tabuleiro a levedar, cobertas com um pano, durante mais 1 hora. 
Coloquei os bolos numa chapa de ferro, já quente, 
e cozi-os em lume brando, virando-os dos dois lados.
Ainda morno, comi um barrado generosamente
- diria impiedosamente -
com manteiga de São Miguel!

O Bolo do Caco, da Madeira, é cozido do mesmo modo, 
mas a receita é outra.
Os tradicionais bolos lêvedos devem ser cozidos numa sertã de barro não vidrado, 
mas na falta dela, uma frigideira antiaderente serve.
Fiz as quantidades aqui mencionadas,
mas congelei metade da massa
para fazer mais bolos noutra altura.
Ficaram assim:

E como hoje é o dia feriado de Coimbra, 
dia da Rainha Santa Isabel,
deixo-vos a minha Rainha-Santa, padroeira da cidade onde moro.
UM ABRAÇO

terça-feira, 2 de julho de 2019

Uma boa sopa de peixe

Cozinhar para dois é fácil...
principalmente quando ambos gostam de tudo!
E gosto imenso de cozinhar...
com gosto redobrado para quem aprecia os meus cozinhados!
 Esta foi a sopa que fiz há dias e vai aqui a receita:

Colocar a cozer:
1 boa posta de pescada (congelada)
4 dentes de alho
3 folhas de louro
sal.

Levar ao lume e deixar refogar:
  3 colheres de sopa de azeite
1 cebola média picada
4 dentes de alho
1 tomate

Juntar ao refogado:
  10 cm de alho-francês
10 cm de curgete sem casca
1 batata média
1 cenoura
1 colher de sopa de flocos de aveia
e a água de cozer o peixe, coada.

 Triturar tudo, depois de cozido,
e juntar o peixe desfiado, um pouco de salsa ou coentros
e um cálice de vinho do Porto.
 
Gostam de sopa de peixe?
Esta ficou muito boa!
UM ABRAÇO