Hoje resolvi mostrar-vos alguns dos meus brinquedos...
os que eu consegui salvar das mãos dos 3 rapazes, meus irmãos!
Só para verem até onde ia a imaginação, certo dia,
o Luís e o Hugo, resolveram brincar aos senhores dos talhos.
Pegaram num serrote e foram cortando aos bocados
o grande cavalo de cartão, onde podiam cavalgar... parados!
Espatifaram-no todo para poderem vender a carne no talho!...
Imaginem a cara da minha mãe quando viu a cena!...
Agora imaginem o que eu tinha de fazer
para salvar as minhas bonecas das cirurgias,
quando os 2 resolviam brincar aos médicos!...
Ainda assim, chegaram a operar...
ou melhor, autopsiar algumas!!!
Nos Açores, eu costumava brincar na falsa (sótão),
onde construía a casinha com caixas de cartão,
fazendo várias divisões, recortes para as janelas que, por vezes,
levavam cortinas feitas com as rendas e fitas antigas,
que a minha mãe guardava em caixas de lata pintadas.
Outras vezes brincava às visitas com a minha mãe:
visitávamo-nos, fingíamos que tomávamos chá nas minhas loucinhas
e a nossa conversa era sobre as nossas filhas!
Eu contava-lhe o que faziam as minhas meninas
e a minha mãe falava da sua,
dizendo que não queria comer, que ficava muito preocupada,
mas sempre sob o olhar atento da vovó...
não vão elas estragar ou partir as relíquias que,
um dia, poderão também chegar às mãos das netinhas delas!
Aqui a mobília de quarto alentejana: pintada com flores garridas.
A máquina de costura que cosia de verdade.
Mas era a minha mãe que fazia os lençóis, as colchas, os naperons
e as roupinhas para as bonecas,
porque eu ainda era muito pequenina.
os que eu consegui salvar das mãos dos 3 rapazes, meus irmãos!
Só para verem até onde ia a imaginação, certo dia,
o Luís e o Hugo, resolveram brincar aos senhores dos talhos.
Pegaram num serrote e foram cortando aos bocados
o grande cavalo de cartão, onde podiam cavalgar... parados!
Espatifaram-no todo para poderem vender a carne no talho!...
Imaginem a cara da minha mãe quando viu a cena!...
Agora imaginem o que eu tinha de fazer
para salvar as minhas bonecas das cirurgias,
quando os 2 resolviam brincar aos médicos!...
Ainda assim, chegaram a operar...
ou melhor, autopsiar algumas!!!
Nos Açores, eu costumava brincar na falsa (sótão),
onde construía a casinha com caixas de cartão,
fazendo várias divisões, recortes para as janelas que, por vezes,
levavam cortinas feitas com as rendas e fitas antigas,
que a minha mãe guardava em caixas de lata pintadas.
Outras vezes brincava às visitas com a minha mãe:
visitávamo-nos, fingíamos que tomávamos chá nas minhas loucinhas
e a nossa conversa era sobre as nossas filhas!
Eu contava-lhe o que faziam as minhas meninas
e a minha mãe falava da sua,
dizendo que não queria comer, que ficava muito preocupada,
não fosse ela adoecer...
Agora as minhas netinhas podem também brincar, mas sempre sob o olhar atento da vovó...
não vão elas estragar ou partir as relíquias que,
um dia, poderão também chegar às mãos das netinhas delas!
Aqui a mobília de quarto alentejana: pintada com flores garridas.
A máquina de costura que cosia de verdade.
Mas era a minha mãe que fazia os lençóis, as colchas, os naperons
e as roupinhas para as bonecas,
porque eu ainda era muito pequenina.
Aqui é a mobília do quarto de jantar.
Foi feita por um carpinteiro que se ia casar.
Fez a miniatura da mobília que contruiu para o casal
e como os meus pais iam ser os padrinhos,
resolveu oferecê-la à menina!
Foi feita por um carpinteiro que se ia casar.
Fez a miniatura da mobília que contruiu para o casal
e como os meus pais iam ser os padrinhos,
resolveu oferecê-la à menina!
Aqui sou eu com a Margarida, já aqui mostrada no blog.
E já que estou a referir coisas tão antigas,
não resisto a mostrar o meu caracol, ainda hoje guardado numa caixinha.
Mais tarde o meu cabelo ficou muito escuro.
não resisto a mostrar o meu caracol, ainda hoje guardado numa caixinha.
Mais tarde o meu cabelo ficou muito escuro.
Por hoje já chega de recordações!
Não vos quero aborrecer com tantas memórias minhas.
Só vos digo que, por mim, ficaria muito mais tempo aqui sentada
a relatar estórias da minha longa vida...
com a perna estendida, a ver se curo a tromboflebite
causada por um acidente doméstico... há 18 dias!...
Abraço-vos e fico à espera da vossa opinião,
se acharem que mereço!...
Não vos quero aborrecer com tantas memórias minhas.
Só vos digo que, por mim, ficaria muito mais tempo aqui sentada
a relatar estórias da minha longa vida...
com a perna estendida, a ver se curo a tromboflebite
causada por um acidente doméstico... há 18 dias!...
Abraço-vos e fico à espera da vossa opinião,
se acharem que mereço!...
Querida Teresinha, estava a achar-te muito caladinha, mas supus que tivesses saído e não quisesses divulgar o facto ( à cause des mouches...). Nunca imaginei que estivesses com um problema de saúde. Oxalá passe depressa!
ResponderEliminarQuanto às tuas mobílias, adorei.
Foi uma grande sorte que com esses manos tivessem escapado ilesas.
Acho que, atualmente ( com "c" ou sem "c"...?, estou baralhada, eu que ensinei literatura portuguesa tanto tempo...), poderá ser politicamente incorreto (lá estou eu de novo a hesitar...) formatar as meninas para as lides domésticas!
É um novo-riquismo nauseabundo! Não tenho pachorra para estas posições de marcar posição.
Sou reacionária, pronto!
O que aconselho vivamente é que preserves esses tesouros.
Beijinhos, querida e põe-te boa num instante,
Nina
minha querida muito lindas suas lembranças,e que primor de brinquedos nunca vi algo tão lindo.
ResponderEliminardesejo a ti melhoras e um maravilhoso final de semana.
beijos e que Deus te abençoe.
Olá Teesinha,
ResponderEliminaré claro que mereces sempre os n/ comentários, às vezes é que não consigo vir sempre te visitar.
Mas de cada vez que venho cá gosto imenso dos teus posts e este de hoje adorei, tb gosto muito de ver fotos antigas e de recordar o meu tempo de infância que foi passado em Angola e foi maravilhoso.
O meu irmão por vezes tb era um pouco parvo, mas era só um, agora tu com os três sobrinhos do pato Donald, não há Margarida que ature, hehehe.
Bom fim de semana, Beijocas
São
olá querida Teresinha,
ResponderEliminaradmirável ter guardado sua casinha de brinquedo...e que belezinha ela é viu? Ainda bem que a salvou dos sobrinhos do Pato Donald, aqueles pestinhas...
Brincadeiras à parte: parabéns por ter recordações ingênuas, sinal de que continua a mesma. Não deixou a menina partir...
Ai,ai! tromboflebite dói muito! O repouso é indispensável e, se já vão 18 dias, sinal de que estará boa loguinho, vai ver.
Desejo-lhe alegre final de semana juntinho com os seus queridos.
Beijão,
Lu
Querida amiga Teresinha
ResponderEliminarQue doces recordações!
As suas netinhas decerto estão encantadas com as mobílias pois são do tempo em que havia muito "tempo" para fazer essas pequenas maravilhas.
Adorei este post com tanta recordação bonita. Muitas também foram do meu tempo...
Rápidas melhoras e um bom domingo
bjs
Nélia
E tao bom recordar ,pricipalmente se as recordacoes sao boas como estas ,porque eu tambem brinquei com estes brinquedos na tua casa em quanto os meus pais falavam com os teus.
ResponderEliminarUm abraco para ti tua mae e para o Luis
Obrigada por partilhares as tuas recordacoes
Tua prima emprestada
Ninita
Bjs
Teresinha, concordo em absoluto, as águas do mar nos Açores são transparentes e cristalinas e guardo muito boas recordações da única vez que lá estive.
ResponderEliminarTencionamos repetir.
Depois, peço-te dicas.
Tem um bom domingo.
Beijos,
Nina
Oi, Teresinha..
ResponderEliminarTudo bem?
A Rafaelinha já está beijada e abraçada por ti.. Sabes que agora ela dá beijinho, né? Mas, só em mim.. O papaizinho pede pede e ela não dá.. Agora, estou ensinado-a a dar abraço. ehehehehehe Falando em brincadeiras suas, ela nos dá comidinha na boca quando brinca com a mamadeira de brinquedo e as colheres de plástico. eheheheheehehe Tenho guardados vários brinquedinhos pra ela também. Minha irmã caçula já brncava com minhas coisas, e agora ela juntou as dela pra dar tudo pra Lelinha. ehehehehehe A Rafaela vai ter uma boa companheira de brincadeiras, porque eu sou uma eterna criançaa!!! É bom a gente se sentir assim, né? Não perder esse espirito..
Querida, um beijão congelado pra ti.
Hoje aqui, está muito frioooooo...
oie amiga...
ResponderEliminarestou encantada com teu capricho em manter tão bem cuidados os teus tesouros...que coisa linda!
Parabéns amiga pelo zelo que tens com tuas coisas.
ahhh, e parabéns tbm por mais um netinho que vai chegar...até imagino que coisas lindas esta vó talentosa vai criar..mal posso esperar pra ver!
bjs querida e melhoras!
se cuida...
Teresinha!
ResponderEliminarParabéns por aguardar mais um neto!
Adoro ler suas histórias... As peças são muito ricas!
Bj.
Baísa
OI Teresinha!
ResponderEliminarQue história linda! Adoro essas histórias antigas,me deixam nostálgica.
Que bom que conseguiste salvar essa mobília linda dos pestinhas hehehe.
Nossa amiga,vê se cuida e melhora logo tá?
Beijinhos da Quinha
Teresinha, há algumas, mas poucas pessoas como tu, de bem com a vida, com óculos rosa, aprovando a inovação.
ResponderEliminarFica sabendo que, lá no fundo, vais ser sempre uma adolescente ( e eu também, espero...)
Obrigada pelos comentários tão doces!
Assim se fazem amar as pessoas grandes.
Beijos,
Nina
Estou maravilhada com as últimas postagens, amiga.
ResponderEliminarQue lindas memórias e que grandes tesouros conseguiste salvar.
Ao ler a tua história, consegui remeter-me às minhas memórias de infância.
As brincadeiras eram as mesmas, só tenho pena de não ter podido guardar os meus brinquedos.
As fotos continuam lindas, ou não fossem elas dessa linda terra.
Obrigada pelo teu elogio.
Eu gosto muito daquele porto de abrigo.
Aliás, gostei muito do resultado final .... agora é só arranjar umas coroas para emoldurar.
As tuas melhoras, querida, recupera logo
Beijinhos
Locas.....
Cada peça de mobilia linda! Quanto capricho. Fico imaginando a cena de vcoê com seus irmãos... como é bom recordar ne´?
ResponderEliminarbjinhos
Impressionante ter guardado e tão bem conservado teus brinquedos de infância. Olhando tuas relíquias guardadas lembrei que eu tinha uma pequena máquina de costura que também costurava de verdade. Não sei que fim levou. A desvantagem de quem vive a vida meio nômade como eu. Bjs
ResponderEliminarJoana
é tão bom viajar pela nossa memória! Adorei o seu blog. Parabens. Isa
ResponderEliminarOlá Teresinha
ResponderEliminarHoje descobri o seu blog, adorei passar por aqui tem coisas lindissimas. Este post então adorei ainda chorei de emoção por você ter estas reliquias guardadas, sabe eu também guardo tudo e tinha também alguns brinquedos que já tinham sido da minha mãe, incluindo uma mobilia de quarto, mesa de cozinha com bancos, da casa de jantar era só uma mesa e 4 cadeiras, eu também adorava aqueles brinquedos , pois tanto eu como a minha irmã sempre brincámos com as nossas amigas. A minha filha nasceu e a minha mãe deu-me tudo para ela brincar e ela adorava sentar as Barbies nos bancos e colocar as Pollys nas cadeiras da sala e na cama já que eram mais pequenas. Acontece que a minha irmã teve uma menina eu pensei, nós brincámos as duas, a minha filha já brincou,portanto é justo a minha sobrinha também brincar, a minha filha quis ficar com as mesas cozinha e sala de jantar e dei a mobilia de quarto á minha irmã.
Você não vai acreditar, mas como a minha sobrinha gostava mais de Nenucos, tinha poucas bonecas pequenas a minha irmã agarrou e deitou para o lixo. Não se faz, nem me disse nada quando eu soube por acaso muito tempo depois claro que discuti, barafustei mas já não podia fazer nada, fiquei muito triste, porque gosto de guarsar tudo os outros brinquedos estão guardados no sótão pois a minha filha já não brinca estão à espera dos netos, qualquer dia vou buscar só para tirar fotos. Está a ver porque é que chorei a ver este post achei lindo.
Desculpe um grande comentário mas a sua história é tão linda e eu ainda nunca tinha desabafado isto com ninguém, porque é mais fácil chamarem-me maluca por tudo o que guardo e que a pouco e pouco também vou mostrando.
Por esta altura já está melhor dos problemas aqui apresentados espero e também já nasceu o bebé. Muitas Felicidades para todos
Um grande beijinho e continue sempre assim com essa genica (como se diz na minha terra).
Paula