Camisola de tricô para menina / smock-frock for a baby girl

Uma pequena amostra desta boneca:

a minha netinha Beatriz, exibindo a camisola que a vovó fez. 

Ficou muito contente porque não a "herdou" de ninguém!

A vovó fê-la de propósito para ela !!!

Esta camisola foi tricotada na máquina singer solo.

Dela saiu o que mostro a seguir, aqui ainda sem as mangas,

que só costumo tricotar depois de pronta a parte do corpo,

 para melhores resultados no que toca a medidas.

Apenas os revesilhos foram tricotados à mão 

e todo esse processo manual ainda demora algum tempo.

Nas camisolas assim de decote redondo para crianças

 costumo deixar uma abertura no ombro, onde depois prego botões.

 Para quem tem esta máquina coloco aqui o esquema que sigo

e que guardo para um próximo trabalho.

Agora tenho de tricotar mais blusinhas...
pois com 3 anos tenho 3 netos... e outro com 1 ano!
O neto de 8 anos tem uma na forja... começada há tempos!
As 2 netas mais velhas vão usando as camisolas vintage da avó!
Se gostaram... digam!
Ah!
No português de Portugal camisola é isto que aqui mostro
e não significa camisa de dormir!!!

Um abraço.

Pano de tabuleiro bordado a hardanger ( como bordar ) parte II

Como já repararam... a 2ª parte vem antes da 1ª.
É assim... nos blogues!!!

Vamos continuar a bordar:

E ficou pronto!

Não quis bordar mais nada. Estes panos levam depois coisas em cima...

chávena de chá, tacinha com biscoitos, cálice de licor...

assim já chega!...

 Espero ter ajudado quem se quiser aventurar num bordado simples,

bonitinho... e que também pode dar para uma prendinha funcional.

A qualidade das fotografias deixa muito a desejar!...

Conforme a luz, ficaram claras, algumas tremidas,

mas dá para perceber a razoável qualidade do bordado...

 e a completa inabilidade da artesã no que toca à arte fotográfica!

Obrigada por me prestarem atenção.

Um abraço e... bom trabalho!

Pano de tabuleiro bordado a hardanger ( como bordar ) parte I

Em S. Miguel comprei este tecido para bordar um pano individual, tirando fotografias à medida que o ia bordando. Apesar de haver imensa informação bem elucidativa na net e em revistas próprias, aventurei-me nesta empreitada apenas com o intuito de entusiasmar quem acha que isto é difícil... que não consegue... que não é capaz! Como podem ver, bordar hardanger leva a ótimos resultados. Até eu aprendi!!!

Uma priminha muito querida e muito habilidosa, o alvo desta aventura, que não teve disponibilidade para uma tarde de explicação quando recentemente estive nos Açores, já ficou com tecido, bastidor, linha, agulha e tesoura. Cá concluí o bordado, usando um bastidor mais pequeno.

AQUI poderão ver alguns pontinhos, mas informo que isto é o básico do bordado hardanger. Navegando pela net poderão encontrar blogues com bordados lindíssimos, muito mais elaborados do que estes que faço e mostro.

E a seguir as várias etapas para principiantes:

Irei distribuir estas etapas por duas edições, para aliviar o blogue. 

Assim, quem não quiser aprender não apanhará seca!!!

 Isto é só para quem gosta! 

Acho que combate o stress, é muito fácil, 

leva-se para qualquer lado, porque não pesa... 

e fica bonito... eu acho!!

Até à próxima... já a seguir!

Ufff ... de novo em casa, mostrando prendinhas

Quando cheguei a casa tinha estas orquídeas à minha espera. 

Estavam na varanda, num vaso vulgar de barro, 

mas trouxe-o para dentro e forrei-o com papel de alumínio, 

até ir de novo para fora de portas, 

quando murcharem as agora viçosas flores, 

que há alguns anos me vêm recordando o meu raminho de noiva.

 E não estive de férias nos Açores, não!

Fui visitar a minha velhinha e ver se já precisa de ajuda permanente.

Disse que ainda não é preciso, que não... e o não dela é mesmo NÃO!

Não há nada a fazer!!!

Trabalhei bastante e venho com o coração nas mãos. 

Por cá fico sempre à espera dum telefonema do meu irmão,

 a dizer que preciso de lá voltar.

Enquanto lá estive choveu torrencialmente em 2 dias.

Depois tivemos dias lindíssimos, um deles como há muitos anos não se via,

nem no verão, segundo os meus amigos.

As temperaturas mínimas de lá eram superiores às máximas daqui!

Com um belo carrinho que um querido primo nos emprestou

ainda demos uns passeios com a minha mãe e irmão. 

Na minha partida o tempo voltou a ficar cinzento.

Bem me dizem que quando lá vou levo o sol...

e levei mesmo: o meu marido foi comigo!!!

Encontrei-me em Ponta Delgada com a Márcia 

do blog Prata da casa 

e tomámos um lanchinho juntas numa hora de conversa.

É uma simpatia de pessoa e ofereceu-me estas lindas prendinhas:

Fiquei sem jeito porque não estava à espera da surpresa

e por não ter levado nada a uma pessoa tão delicada!

Querida é também a minha grande amiga de sempre, Mimila,

que desta vez me presenteou com este mimoso presépio

pintado pela própria, num pequeno ananás. 

Esta minha querida amiga tem mãos de ouro:

pinta com muita arte e rigor pecinhas minuciosas de marfinite.

 O pormenor...

O tamanho...

Um perfeito encanto!

A seguir mostro esta chávena com o pires,

em que outra grande amiga utilizou papel de arroz sobre louça.

Não sei fazer isto, confesso, mas admiro quem faz:

a grande amiga de sempre, com o braço por cima do ombro da minha mãe.

Tem 84 anos, a menina Lurdes, e foi quem me ensinou a bordar hardanger. 

Sempre a fazer trabalhos lindíssimos, desde pintura em tecido, 

técnica do guardanapo , papel de arroz, lapinhas, missangas, 

bordados vários... tudo muito bem feito!

E foi assim que deixámos a minha mãe, sorrindo.

Desta vez não chorou, mas está ficando muito esquecida, cega,

com poucas forças.

Temo o futuro... pois as minhas capacidades também estão

a ficar cada vez mais reduzidas, falta a força física 

e a psíquica, que abundava em mim,

 está muito abalada pela falta de saúde.

Por aqui, convosco, vou ganhando ânimo!

Agradeço as visitas e envio o meu abraço a todas.