Tricotar, para mim, além de um contentamento... é um vício!
Ultimamente tenho saltitado por vários ninhos,
entre o centro, o litoral e o norte.
Levo sempre agulhas e fios, ou agulhas, linhas e linho.
Numa das vezes, tenho ficado mais tempo do que o previsto,
esgotei o fio e tive de reabastecer o parco stock.
Vou mostrar o primeiro casaco que tricotei naqueles dias.
Neste modelo prefiro os casacos abotoados atrás,
livres de botões e fitinhas que poderão incomodar o bebé.
Mas quem preferir, poderá usar assim.
Não fica mal e o modelo adapta-se bem.
Logo que o acabei, perto do mar, ficou assim:
mas lá não tinha botões.
Para ajudar, mostro a seguir as preciosas dicas
que vos evitarão o uso de lápis, de papel e...
da matemática!
Papinha feita! Que bom!
Começa por cima.
Fui inventando, mas tive por base um outro casaco que fiz,
usando o número de malhas que ficou bem.
Como eu escrevo na foto,
os buraquinhos da cava serão de evitar no futuro:
as laças deverão ser tricotadas pelo avesso em liga torcida
e ficará muito melhor!
Se a pala tivesse motivos com buraquinhos...
aí sim, já ficariam bem os buraquinhos nas cavas.
E há quem não faça esses aumentos antes da cava,
mas eu acho que o casaco assim veste muito bem.
Depois deste já fiz mais dois e tenho outros dois para acabar.
Isto só mesmo de viciada em tricô!
Como estou quase de partida para os Açores,
onde ficarei um mês no meu ninho de São Miguel,
não vou levar fios nem agulhas.
Lá tenho esse material e há uma loja com fios muito bons.
Farei um casaco para o meu neto mais pequeno...
enquanto é pequeno!
O modelo foi sugerido pela nossa querida amiga Nina,
que, como sabemos, nos dá ideias maravilhosas.
Noutros tempos cheguei a tricotar, numa semana,
um casaco para a minha mãe! (a minha mãe era pequenina!)
Trabalhos de maior dimensão... só no pino do inverno!
Agora ainda é verão... só por mais dois dias, mas ainda é!!!
UM ABRAÇO