quarta-feira, 12 de abril de 2017

Torta de espinafres com queijo creme e salmão fumado

Cinco dos meus netos (os do meio!) iam passar o fim de semana connosco.
Eu queria estar com eles a maior parte do tempo possível!
Tratei de fazer comidinhas do agrado de todos para depois
só ficar a olhar para eles!...
Entre outras, fiz o meu Colchão de noiva,  (com alterações!), 
e desta vez inspirei-me numa receita que vi na TV:
coloquei espinafres no polme e quando saiu do forno,
recheei-o com queijo creme e salmão fumado.
Ficou assim e, a seguir, vou dizer como o fiz com estes ingredientes:
para o polme:
1 molhada de espinafres
3 ovos
2 colheres de sopa de óleo de amendoim
3/4 chávena de farinha de trigo
1 colher de café de fermento
1 chávena de leite
2 dentes de alho
1 pitada de sal
para o recheio:
1 embalagem de queijo creme philadelphia (150g)
2 embalagens de salmão fumado (200g...?)

Cozi os espinafres, escorri-os muito bem, apertando-os, e...
 ... triturei-os com 3 gemas, 2 dentes de alho, sal, óleo...
 ...farinha e leite.
 De seguida envolvi as claras em castelo e levei ao forno,
na forma quadrada do fogão...
... como a seguir mostro:
 Depois de cozido, cerca de 3/4h, 
(mais tempo do que a receita sem os espinfres!),
virei por cima dum pano húmido, espalhei o queijo creme
aos pedacinhos  e depois as fatias do salmão fumado.
 Enrolei  e coloquei na travessa.
 Ficou muito macio e saboroso...
 ... pois provei logo ali as aparas das bordas! HUM!!!
Os netos gostaram muito e é receita que irei repetir.
Inspirei-me numa receita que vi num programa de TV.
Por vezes, enquanto tomo o pequeno-almoço, vejo na TV
programas de culinária... e tiro ideias para o almoço!
Nem todas as receitas que vejo me agradam,
mas esta despertou-me a atenção e fez-me lembrar a torta da Gracinha!
Quem não gostar de espinafres poderá fazer doutra forma.
Os netos gostam, porque o Popeye os comia para ter muita força!...
UM ABRAÇO

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Pano de tabuleiro com bordado

Hoje acabei este pano que resolvi oferecer-me!
Costumo tomar o chá das cinco e transporto a chávena no tabuleiro com panos de bandeja que abundam na gaveta.
Mas apeteceu-me fazer este!
Quando, em pequenas, aprendíamos a bordar nas aulas de Lavores, punham-nos nas mãos um pedaço de linho para fazermos panos de tabuleiro! Era coisa pequena para acabar depressa... quando se acabava! Acho que isto aconteceu com todas as meninas  da minha geração, que agora rondam a minha idade. E bordei este pano não por falta dos referidos, mas porque resolvi copiar o desenho das três chávenas que a minha mãe me tinha deixado trazer da nossa casa de Ponta Delgada, deixando lá seis.
As chávenas são assim grandes, antigas, fininhas... 
como eu gosto para me consolar a beber um chá!
Reproduzi a olho o desenho da loiça e bordei apenas um ramo ao meio, por achar que nos cantos qualquer bordado ficaria tapado. O resto estava muito branco, por isso inventei uns arabescos que bordei a ponto pé de flor. Ficou assim muito simples, mas muito do meu agrado!
Para escolher as linhas fui pesquisar dentro da caixa que herdei duma grande amiga de família, a avó dos meus primos. Ainda organizadas por esta querida e saudosa amiga encontrei os tons das linhas ainda enroladas em cartões que, a certa altura me despertaram a curiosidade. Desenrolei um restinho de linha e desdobrei o cartão: era um convite para um baile no carnaval de 1946! E outro cartão era da participação dum casamento, em 1958. Lembro-me que a minha mãe também enrolava as linhas, mas em cartões que recortava.
 
Não conseguirei gastar todas estas linhas, mas irei utilizá-las em trabalhos que, depois, me irão lembrar a pessoa a quem pertenceram. As minhas filhas já não conheceram, mas irão lembrar-se do que eu lhes transmiti e irão dar utilidade a estas verdadeiras relíquias.
Este foi um post com cheiro a antigo, duma pecinha tão singela, de aparência insignificante, 
mas de grande valor para mim.
Estas são as pequenas coisas a que eu tanto me apego e me fazem reviver um passado agora já tão distante.
 As minhas linhas, já mais modernas, estão assim organizadas e foi com elas que bordei o meu quadro a ponto de cruz e que vou mostrar no fim.
 Foi com elas linhas que bordei este meu orgulho:
espreitem!
 UM ABRAÇO