segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Casaco de tricô para bebé (tam. recém-nascido)

Último trabalho que fiz para bebé:

Por aqui aprendi a fazer este ponto de tricô apresentado no youtube como 
"ponto olhos de perdiz" ou "ponto oitinho".

Acho que este motivo fica muito bem em peças para bebé.
Outra forma de tricotar este ponto foi-me indicada pela  
Né Linha, cuja página sugiro que visitem, 
por mostrar trabalhos lindos e coisas boas.

A diferença é apenas no ponto que se passa sem tricotar, tricotando-o.
Fica mais parecido com um olhinho de perdiz
O que eu copiei pela net faz mesmo um oitinho
Agora é optar pelo que preferirem!
Vou fazer as botas, o gorro e as luvas para completar um conjunto.
Oxalá tenham gostado do modelo e o copiem!
UM ABRAÇO

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Marmelada e geleia de marmelo

Ei-la:
a minha marmelada!
Pensava eu (e até cheguei a dizer!) que este ano não ia fazer marmelada, mas, de repente, 
era necessário fazer geleia de marmelo.
Sendo assim, eu tinha de fazer também marmelada!
Para as compotas que eu quero mais aprimoradas... aquelas de que toda a família gosta muito,
uso o tacho próprio, réplica (mais pequena) do tacho que a minha mãe utilizava para fazer os doces na Quinta das Areias de Rabo de Peixe, nas férias de verão.
E fiz tudo direitinho como eu via a minha mãe fazer:
descasquei os marmelos, retirei-lhes as pevides e cozi-os cobertos de água;
por cada quilo de fruta juntei 800g de açúcar.
Levei ao lume até ficar no ponto.
Triturei com a varinha mágica... e nisso é que fugi às regras, porque não usei o passevite!
 Entretanto cozi as cascas e pevides, a que juntei a água de cozer os marmelos.
 A marmelada ficou pronta.
 
 A seguir levei ao lume a água da cozedura, depois de coada:

3 litros da água da cozedura e 3 quilos de açúcar,
 juntei 5 rodelas de limão e 3 paus de canela.
Em lume pouco esperto deixei cozer até fazer o ponto.
 Digo-vos que ambos os doces ficaram deliciosos.
Poderão dizer que na bimby é mais fácil e até mais rápido na panela de pressão. 
Acredito!
Mas eu gosto de manter a tradição com o sabor de antigamente, ainda que isso me dê mais trabalho!
Faço-o com muito gosto e assim recordo a minha infância e juventude e dou a conhecer aos meus filhos e netos o sabor dos doces da avó e bisavó.
UM ABRAÇO

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Casaco de tricô com tranças (tam. recém-nascido)

Entre os casacos para bebés pequeninos que mostrei noutra publicação estava este modelo. Agora, e a pedido duma querida amiga, vai aqui este outro que fiz para ir tricotando e fotografando em pormenor para quem o quiser copiar.
Penso que as fotos estão elucidativas. 
Dá para contar os pontos e as carreiras. 
No entanto, estou aqui e poderei esclarecer quem não o conseguir fazer e tiver dúvidas.
 Gosto de fazer estes casacos simples e a fechar atrás, sem fitas nem laços à frente.
Este foi tricotado com este fio antialérgico na cor que eu tinha em casa: lilás clarinho.



 E vejam como fica bem à minha Guida! Assim de frente...
 ... e de costas, vendo-se bem a basta cabeleira da minha boneca americana que tem praticamente a minha idade!
Se gosta do que vê... está à vontade para copiar! 
UM ABRAÇO

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Maionese

A minha mãe ensinou-me imensas coisas,
desde a culinária aos trabalhos com agulhas de todos os tipos,
incluindo costura e bordados.
E o que não me soube ensinar, como o piano,
arranjou quem o fizesse, quando descobriu que, 
dos quatro filhos, a menina é que tinha jeito para música!
Ao longo da vida fui fazendo um pouco de tudo,
até que cheguei aqui: ao mundo da informática, que,
não tendo a minha mãe para me arranjar quem me ensinasse,
arranjei ajuda junto do meu filho, 
com aulas esporádicas e rápidas, mas muito elucidativas!

Mas eu vim aqui para vos mostrar a maionese que fiz hoje!
Para outros comensais eu teria feito rapidamente a maionese
com o ovo inteiro e a varinha mágica,
(não ficando com o braço a doer... como fiquei!)
mas tenho cá o meu irmão que prefere a maionese da mamã
e nunca mais a comeu (porque não aprendeu como eu)!
 
Maionese à moda antiga
Colocar na tigela 1 gema e 1 pitada de sal fino
e começar a batê-la com uma colher de cabo comprido,
juntando depois lentamente um fio fino de azeite
e continuando a bater sempre no mesmo sentido
até ficar com a consistência que aqui mostro.
Só no fim se mistura um pouco de vinagre.
 Foi assim que comemos a salada russa de peixe (maruca), 
depois da sopa de feijão com nabos,
também muito apreciada pelo meu irmão.
Estando a passar uns dias connosco, tenho de o apaparicar
como a mamã fazia.
Por hoje é isto... 
até publicar um casaco lindo de tricô para bebé.
UM ABRAÇO

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Casacos, botas, luvas e gorros de tricô para bebés pequeninos

Nesta minha última ida aos Açores tricotei um casaco 
para o meu neto mais novo. 
Com esta tarefa só utilizei cinco dias dos trinta
que ia lá ficar.
Peguei nos fios que tinha deixado lá e comecei a tricotar
casacos, botas e gorros para oferecer a bebés.
Quando fui comprar mais novelos aceitei a sugestão
da funcionária da loja e entregar os tricôs no serviço 
de Neonatologia do Hospital de Ponta Delgada.
Mãos à obra, por uma boa causa!
Aos poucos foram saindo trabalhos bem pequeninos, 
pois destinavam-se a bebés prematuros.
A seguir, o meu modelo preferido... depois de pronto 
parecia roupa de boneco!
 Este outro ficou bem simples, mas terá igual utilidade.
 E este...
 ... e este.
 Depois fui acabando os restinhos dos fios em gorros e botas.
 Três dias antes de regressar das férias com os meus açorianos,
dirigi-me ao Hospital do Divino Espírito Santo, 
em Ponta Delgada, 
para entregar o trabalho que fizera com muito carinho.
 
Fui amavelmente recebida pela responsável do setor,
que me levou a espreitar os bebés nas incubadoras
e a exposição de lindos trabalhos tricotados pela pediatra
daquela unidade, com fotos de bebés que por ali passaram.
 Depois de conversar fiquei a saber que luvas eram peças
muito apreciadas, para que os bebés não soltassem os tubos
que, necessariamente, usavam nas incubadoras.
 Foi assim que, de regresso a Coimbra tricotei luvas pequeninas,
para bebés pequeninos!
 Confesso que nunca as tinha feito,
desconhecendo como são tão úteis!
Não será correto referir (muito menos divulgar!) o que se doa,
mas achei que indo diretamente ao lugar próprio,
não seria incorreto contar!
Já tenho oferecido casacos a muitos bebés 
e outros trabalhos feitos por mim, mas, com franqueza,
às vezes não sei o fim que levam!... 
Estas luvas irão viajar até Ponta Delgada!
Outras ficarão mesmo por cá!
E assim não restam dúvidas: 
os meus tricôs, feitos com tanto gosto e carinho,
serão realmente usados por quem realmente precisa!
 Que seja uma sugestão para quem tricota com carinho...
para quem necessita de carinho!
 UM ABRAÇO