É nesta fase que ainda vai este meu trabalho,
cujo fim vislumbro muito distante!...
Regressou às minhas mãos por acidente!
Num dia de chuva torrencial e ventos fortes e no intuito de fechar a persiana, reparei que tinha entrado água pela fresta da velha janela do quartinho minúsculo onde tenho a máquina de tricotar e onde guardo lãs e trabalhos mais volumosos, como este. Não cheguei a tempo: a água que entrou era pouca, mas suficiente para molhar o saco, com algum buraquinho, onde o tapete estava guardado, humedecendo-o ligeiramente.
Estendi, então o tapete na sala onde passo os serões e depois de seco resolvi deitar-lhe mãos, agora com forças renovadas.
Mas antes disso ainda tenho de contar: o meu marido tinha ido a uma conferência e não almoçava em casa. Para mim havia sopa e restos de véspera!
Como a tarde foi de lindo sol, arregacei as mangas, retirei tudo o que estava junto da miserável janela, raspei a tinta velha, embetumei, tapei buracos e por fim pintei,
deixando-a como nova! Acabei fazendo ainda umas cortinas novas e forrando umas prateleiras, pondo ordem no cubículo!
Quem teve forças para recuperar uma janela, numas horas, por certo também terá para acabar esta imponente obra...
assim espero!
assim espero!
Já está tão pesado... nem sei quanto pesa, só vos digo que mede 2,85 x 1,95 metros, sem franja... e ainda a procissão vai no adro!!!
Já fiz um outro grande com 2,5 x 1,5 metros... há 18 anos!...
Agora estou na fase de encher os motivos, que são sempre bordados 4 vezes. Quando interrompo tenho de deixar uma marca e anotar... de contrário ficaria completamente desnorteada!
Esta flor amarela foi trabalho recente e agora resolvi colocar no meu plano de tarefas diárias 1 hora para o tapete... enquanto lhe posso pegar. Desconfio que não o conseguirei levantar do chão quando estiver a preencher a parte clara do fundo!
Se não conseguir, terei de mandar fazer essa parte...
coisa que me iria deixar triste!...
coisa que me iria deixar triste!...
Hoje poderia ter ido à TVI, ao programa do Manuel Luís Goucha/(Cristina Ferreira), não fossem os compromissos familiares desta época. Ainda bem que declinei o convite,
pois o meu marido hoje ficou de molho... engripado!
Fui convidada para ir falar sobre o folar de carne que a tia do meu marido fazia, em Trás-os-Montes, cuja receita coloquei aqui no meu blogue... mas fica para outra oportunidade e outro tema. Afinal eu sou uma transmontana adotada... percebo mais de
massa sovada, malassadas e cozido das Furnas,
da linda ilha que me viu nascer, S. Miguel, nos Açores!
Também já tinha recebido um convite para ir à SIC, ao programa da Júlia, mostrar e falar de naperons, mas também não pude ir.
Uma santa páscoa para todas as minhas amigas e seguidoras.
OBRIGADA.