A minha ascendência paterna é oriunda da cidade Guarda.
A minha avó, que eu não cheguei a conhecer,
cozinhava muito bem e dela ainda tenho um livro de receitas.
A minha mãe, que conviveu com a minha avó, aprendeu algumas
que depois me transmitiu.
O prato que hoje mostro, da Beira Alta,
foi ensinado pela minha avó à minha mãe
É muito simples e é um dos que às vezes faço,
foi ensinado pela minha avó à minha mãe
É muito simples e é um dos que às vezes faço,
porque gosto muito de tudo o que leva milho.
Na foto seguinte o prato é pequenino... e depois de rapar o tacho
eu tinha de saber se estaria bom de tempero!...
Estava!!!
Aqui vai a receita, só para quem gosta:
cozi couves migadas para caldo verde, com uma pitada
cozi couves migadas para caldo verde, com uma pitada
de sal e um fio de azeite.
Num pouco de água fria desfiz umas 4 colheres de sopa de
farinha de milho de moagem não muito fina (esta é dos Açores)...
... e juntei, mexendo sempre, à couve já cozida.
Continuei a mexer até a farinha cozer, formando uma papa assim:
Untei com azeite um recipiente largo e verti as papas,
alisando com o garfo.
E estavam prontas!
Comem-se frias, ou poderão aquecer-se numa frigideira.
Claro que eu não resisti e ainda as provei morninhas!
Este é um bom acompanhamento de peixe.
Neste caso foi cavala escalada em papelote,
que mostrarei depois.
Cá em casa todos gostam, e acaba por ser uma alternativa
ao arroz, massa ou batatas.
Ah! E este post traz um bónus:
o picô feito por mim num pedacinho de linho muito antigo
fiado pelas tias do meu marido, em Trás-os Montes.
Também é fácil.
UM ABRAÇO
UM ABRAÇO
Olá, aprendi está receita com minha bisavó portuguesa, colocamos o toucinho ou barriqueira de porco, como ela falava, que na verdade e a gordura da barrica com o couro e comemos no inverno bem quente. Obrigada por me trazer boas lembranças.
ResponderEliminarSeu blog é lindo.
ResponderEliminarParabéns.
beijoca Nilda
http://meucantin5.blogspot.com.br/
Também eu, beirão da Beira Alta, de tal papas me recordo desde a meninice.
ResponderEliminarEram habituais em qualquer mesa e aquela bela couve as transformava em manjar.
Fiquei com apetite...
Abraço.
Não conhecia, nem de nome!
ResponderEliminarBeijo
Nossa! Que diferente! parece bem apetitoso!
ResponderEliminarUm beijo!
Sam
Muito boa sua receita, Teresinha. Sou do Brasil e aqui nossa farinha (conhecida como fubá de milho) é bem amarelinha. Fazemos ela cozida (eu coloco um caldo de carne, alho e azeite), colocamos num refratário e cobrimos com milho a bolonhesa (com tomates e carne de boi moída). Por cima vai mozzarela e orégano! Vou fazer sua receita, pois adoro couve. Beijo!
ResponderEliminarCa a l'air bon bisous Marie-Claire
ResponderEliminarBom dia,Teresinha!!
ResponderEliminarseu blog esta uma delicia e seus trabalhos lindos,heheheheh!!
Beijos e um ótimo dia,
Sandra Coatti
Terezinha que legal essa receita! Eu adoro "polenta" como aqui chamamos, mas essa receita com couve é bárbara! vou fazer na próxima vez!
ResponderEliminarbjinhos e obrigada
Vou experimentar a receita Maria Teresa, como prato principal! E por falar nas tuas e minhas origens da Guarda, há uns anos estive lá, e encontrei a rua onde o teu Pai, a minha Avó Cremilde e o Tio Hélio nasceram, por detrás das "Varandas"....... Só não sei em que casa foi!
ResponderEliminarOi Teresinha, não conhecia esta iguaria, fiquei por aqui a lamber os beiços, rsrsrs beijosss!!!
ResponderEliminarEu gosto de farinha de milho cozida com leite e manteiga, assim nunca tinha ouvido falar.
ResponderEliminarVivendo e aprendendo.
bjoss
Olá Teresinha
ResponderEliminarComo sabe eu sou da Guarda, nascida e criada, por estranho que pareça nunca ouvi falar nesta receita.
É provável que seja saboroso, mas deve ser bem antiga uma vez que nunca ouvi ninguém falar delas.
Beijinhos
Manuela
Olá Teresinha, no dia 19 de Abril, no Blog de os Forninhenses, foi por mim publicado este tema das papas laberças.. Nós beirões e eu que até pertenço ao distrito da Guarda, não esquecemos.
ResponderEliminarFiquei super contente por aqui trazeres esta maravilha que dava força para minimizar o gelo e a neve.
Adorei.
Grande abraço.
D. Teresinha, achei esta sua receita muito curiosa, pois aqui na Madeira fazemos um prato muito parecido, e o nosso Milho, que se come quente, com peixe, ou frito para acompanahr a nossa espetada!! Era a comida das familias mais pobres, hoje é apreciado por muita gente.
ResponderEliminarOlá Teresinha! Conheço uma outra receita com algumas diferenças e com outro nome: Nabos de molho. Mas o princípio é o mesmo: um acompanhamento maravilhoso para os dias de inverno. Também eu tenho costelas da zona de Arganil e vou experimentar as suas papas laberças brevemente! Obrigado
ResponderEliminar1 molho de grelos de nabo
1 cebola
4 dentes de alho
1/2 dcl de azeite
1 folha de louro grande
2/3 colheres de sopa de farinha de milho
2/3 colheres de sopa de vinagre de vinho
Arranjam-se os grelos de nabo: lavam-se e picam-se aos bocados grosseiros e cozem-se com água (apenas a suficiente) e sal.
Noutro tacho, faz-se um refogado com a cebola bem picada, o azeite, o alho e uma folha de louro.
Depois de bem refogado, juntam-se os grelos e sua água de cozedura.
Deixa-se ferver mais uns minutos, junta-se a farinha de milho e deixa-se engrossar por mais 2 minutos.
Apaga-se o lume e junta-se o vinagre mexendo bem.
Deve ficar com a consistência parecida com a do esparregado.
Que pena eu não saber quem é que me escreve!!!
EliminarMas agradeço na mesma a visita e a boa receita que irei guardar para a fazer em Coimbra, quando houver bons nabos com rama. Com tudo o que leva e pela descrição, sei que irei gostar muito. Obrigada e escreva-me para o meu email que está indicado nos meus blogues.